Comecei a reunir, neste ano, alguns perfis de personalidades históricas e atuais de Itaboraí, Tanguá e municípios da região que escrevi ao longo de minha carreira na imprensa ou para outros fins, como o meu trabalho atual na Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres. São textos produzidos ao sabor do tempo e das pautas que surgem e, até por isso, quando necessário vou deixar registrado o motivo, a ocasião e o local para o qual foram escritos.
Minha carreira se passou quase que totalmente nessas cidades - à exceção de meus primeiros dois anos, em Niterói. Também na condição de residente na região, em um bairro limítrofe entre Itaboraí e Tanguá, muito da minha rotina está ligada a essas cidades.
Para dar início oficial a esta nova coletânea no site, publico hoje, dia de São João Batista - padroeiro de Itaboraí - o perfil do ator, diretor e produtor teatral Zeca Palácio, meu parceiro em diversos projetos e grande amigo pessoal que o teatro me trouxe. Zeca, infelizmente, faleceu há exatos três anos, em 24 de junho de 2020. Deixo aqui, mais uma vez, minhas homenagens a ele, por tudo que fez e pelo seu legado.
Para definir melhor do que se trata cada perfil, preferi separar esse projeto, em particular, em duas séries - uma voltada para os vultos históricos e outra para contemporâneos (alguns que, infelizmente, já se foram e outros que ainda estão por aqui, produzindo e trabalhando).
Como geralmente acontece, a maior parte deles tem, ou teve, alguma atividade cultural relevante, mas entre os vultos históricos há políticos decisivos como Joaquim José Rodrigues Torres, o Visconde de Itaboraí, e Alberto de Seixas Martins Torres.
Alguns desses textos já estavam publicados aqui no site, e passaram por uma revisão, além de receberem nova identidade visual.
Enfim, a cada nova publicação deste pequeno projeto que se pretende permanecer eternamente em aberto, vou listar neste post o link para os novos textos. Espero que gostem e que a leitura aguce a curiosidade a conhecer essa região do Estado do Rio - reconhecida por sua arte oleira, pela laranja mais doce do país e pelo patrimônio histórico que remonta ao século XVI.
Em tempo: a foto que ilustra este post faz parte do livro INSTANTÂNEOS DO PASSADO, produzido pela Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres, com fotografias de Itaboraí e Tanguá produzidas no início da década de 1990 pelos fotógrafos Marlus Suhet, Márcio Soares e Ronaldo Soares. O livro, do qual participei fazendo os textos de apresentação e os pequenos perfis dos fotógrafos, está disponível para download gratuito aqui no site pelo link https://williammendonca.com.br/ebook.php?idt=4064112.
(1) VULTOS HISTÓRICOS
Alberto Torres
Heloísa Alberto Torres
João Caetano
Maria Alberto Torres
(2) CONTEMPORÂNEOS
Marlus Suhet
Paulinho Rezende
Sérgio Espírito Santo
Zeca Palácio
Começo a publicar hoje no site alguns perfis biográficos que são, na verdade, homenagens a pessoas que me inspiraram, através dos personagens que encarnaram na longa franquia se TV, cinema e afins STAR TREK. É algo que estou produzindo sem pressa, de acordo com algumas questões mais emocionais e pessoais do que objetivas do ponto de vista jornalístico.
Estreio, quase de forma inevitável, com o perfil de Leonard Nimoy, que viveu por mais de 50 anos em várias fases o personagem mais marcante da franquia - o oficial de ciências vulcano Sr. Spock. Desde o piloto da série, entitulado "The Cage", produzido em 1964, Nimoy se entregou a construir Spock, dando a ele características que suplantaram roteiros e direção. Foi fundamental para a criação da cultura do planeta Vulcano, algo indissociável do sucesso da série.
Mas aparecerão por aqui outros nomes, em duas séries planejadas e em produção - uma para os primeiros quarenta anos da franquia e outra até os dias de hoje, a partir do reboot nos cinemas com a chamada Kelvin Timeline e novas séries. Ainda em junho, publicarei os perfis de outros atores da série clássica que, infelizmente, já faleceram: Nichelle Nichols (a oficial de comunicações Uhura), James Dooham (o engenheiro Scotty) e DeForest Kelley (o médico Dr. McCoy). Além deles, o perfil de William Shatner que viveu o capitão James T. Kirk.
O fenômeno de mídia, que atrai até hoje uma legião de fãs, que se reúnem em convenções super concorridas ao redor do mundo, reverberou em gerações de novos cientistas e novos escritores, abriu portas em questões raciais e no feminismo, provocou o mundo que vivia em guerra mostrando uma sociedade pacífica na terra (inclusive com um tripulante russo na Enterprise durante a Guerra Fria).
Hoje, mais viva do que nunca, Star Trek aborda decisivamente questões éticas para um novo tempo e também a inclusão LGBTQIAPN+ em novas séries. Certamente, Star Trek é para mim uma paixão de infância e, diferente do que acontece com muitas paixões de nosso tempo de inocência, ela nunca me decepcionou.
Vou disponibilizar neste post os links para os perfis, à medida em que eles forem publicados no site. Fiquem ligados! Vem mais por aí.
Neste fim de semana prolongado, estou aproveitando para retomar a publicação no site de perfis biográficos, especialmente alguns que escrevi recentemente para complementar as séries que tenho produzido há vários anos. Iniciei com o perfil sobre o grande ator PROCÓPIO FERREIRA. A ideia é publicar um perfil por dia em junho.
Até o final deste mês, vou completar (somando-se os novos perfis aos antigos que já foram publicados no site) 30 perfis de "Histórias de Poetas" e 30 de "Gente de Teatro", e também a 10 perfis de "Feras dos Quadrinhos" e 10 de "Escritores de Sci-fi, Fantasia e afins".
As duas séries mais adiantadas estão sendo finalizadas, com a produção de textos complementares e de linhas do tempo que englobam os personagens abordados. No site, individualmente, serão publicados esses 30. Os perfis restantes serão incluídos em livros, que pretendo disponibilizar no site em formato de e-book.
Já tenho outras séries em produção, que começarão a surgir aqui no site neste mês. Contar essas histórias - sempre abordando pessoas que fizeram algo especial em suas áreas - é algo que ainda me empolga. Faço isso há vários anos, durante toda a minha trajetória como jornalista, e sempre foram os textos que mais gostei de escrever. Por isso, eles estão aqui, onde compartilho com leitores novos e antigos um pouco da minha produção.
Deixo aqui os links para os índices e apresentações das séries que estão sendo publicadas. Os índices são atualizados sempre que um novo perfil é publicado. Não deixe de acompanhar e conhecer um pouco mais sobre esses personagens super interessantes.
1º de maio, Dia do Trabalhador, e passo aqui no blog do site para informar que estou de volta à ativa, produzindo muito, e que, em breve, o site vai receber novas publicações. Por enquanto, se você ainda não leu tudo que está disponível por aqui, sugiro uma outra olhada. Haverá algumas mudanças na linha editorial, para tornar o site mais amigável, mais fácil de ler e de encontrar.
Enfim, deixe aqui seu comentário ou mensagem.
Um grande abraço a todos.
Em setembro, quando se comemorou o aniversário da Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres (212 anos do sobrado histórico que fica em Itaboraí), tive o prazer de escrever os textos para uma exposição que retratou a família que está na origem desse que é o principal centro cultural da região: a família Alberto Torres. Isso porque o nome público do pai, o jurista e político Alberto (de Seixas Martins) Torres, acabou se tornando sobrenome dos filhos, a se destacar as irmãs Heloísa e Maria Alberto Torres, que doaram a casa e seu acervo de valor inestimável ao IPHAN.
Se o pai, ao longo de duas décadas de vida pública, foi deputado estadual, federal, ministro, governador do Rio de Janeiro e ministro do STF, em uma trajetória meteórica, além de ter sido um fundamental pensador nacionalista no Brasil, suas filhas tiveram uma presença importante nas ciências sociais, em especial Heloísa Alberto Torres, antropóloga, primeira mulher a dirigir o prestigiado Museu Nacional, entre os anos de 1937 e 1955. A irmã mais velha, Maria Alberto Torres, trabalhou ao lado de Heloísa, com sua dedicação e capacidade de organização, além de ter sido pesquisadora na área de genealogia.
Como é possível perceber por este site, contar histórias de vida é algo que me realiza como jornalista e escritor. Os pequenos perfis biográficos que publico são uma tarefa a que me dedico, mesmo quando não há tempo ou condições de fazê-lo. Várias séries de perfis planejadas, algumas começadas, são uma ocupação para a capacidade de pesquisa e de síntese textual.
No caso da exposição sobre a família Alberto Torres, parti de perfis que já havia produzido para uma série de folders, ampliando o material e as referências, no caso de Alberto Torres e Heloísa, ou condensando, como foi o caso dos banners sobre Maria Alberto Torres. Recentemente, outros banners foram encomendados, para uso em atividades externas da Casa de Cultura ou para complementar o material da exposição.
É uma grande satisfação poder produzir este material, como coordenador de Patrimônio, Acervo e Memória da Casa de Cultura, contando com a orientação e a produção executiva do gestor da Casa, Alan Mota, além do apoio da curadora e mais antiga funcionária da Casa, Aurora Ribeiro, do parceiro de tantos projetos, o designer Fernando Queiroz, e de todos os colegas da equipe da instituição.
Se você tiver curiosidade, publico em forma de fotos os banners, que você pode acessar através do link abaixo e ver na mesma ordem em que ocuparam o hall e o salão da Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres.