Uma cápsula do tempo com
ídolos que marcaram gerações
Para completar esse mês de novidades no site, com a publicação diária de novos perfis biográficos, apresento os primeiros cinco textos da série LENDAS DO ROCK. Entre todas as séries de biografias que estão sendo produzidas e disponibilizadas aqui, esta é a única que me liga à origem do então futuro jornalista, na época estudante do ensino médio e fã de rock.
Explica-se: em 1985, aos 16 anos, antes mesmo de tornar consciente o desejo de cursar jornalismo, criei alguns álbuns com fotos e pequenos textos críticos sobre artistas e bandas de rock. As fotos vinham de revistas buscadas com avidez nas bancas. As informações (nem sempre corretas, diga-se de passagem) vinham de conversas com os amigos, audição de discos e do rádio, especialmente da Rádio Fluminense FM, a Maldita.
Enquanto no primeiro desses álbuns ainda se vê um tom de humor e há, inclusive, desenhos e entrevistas com a banda fictícia The Ments, personagens que criei para homenagear alguns grandes amigos, no segundo o tom jornalístico/crítico ganha força, com um texto que ainda engatinhava, a partir do que se lia na imprensa especializada da época. Meu olhar crítico de hoje sabe que pouco se aproveita, além da questão emocional e nostálgica, mas ainda tenho os cadernos - não tive coragem de deixá-los pelo caminho.
1985, de fato, foi um ano decisivo na na minha formação: além dos textos sobre rock, foi o ano em que escrevi os primeiros poemas “a sério” e em que aprendi a tocar o violão, companheiro de composições e jornadas.
Assim, quando as primeiras séries de biografias começaram a ganhar forma, lá pelo início dos anos 2000, ficou claro que seria fundamental voltar ao tema rock. Como em todo o projeto, fechar a lista de nomes é sempre uma batalha e, eventualmente, há substituições com o passar dos anos. No caso de LENDAS DO ROCK, algumas premissas foram estabelecidas: a relevância do artista no cenário do rock; a inclusão não apenas de vocalistas e guitarristas, que têm naturalmente mais visibilidade, como também de baixistas, tecladistas e bateristas; e que esses artistas fizessem parte dos álbuns escritos em 1985, uma recordação de um tempo especial – uma espécie de cápsula do tempo.
Inicialmente, a série LENDAS DO ROCK está programada para conter 50 nomes. Haverá, ainda, cinco perfis bônus, com artistas relevantes que só surgiram no cenário mundial depois que aqueles álbuns de 1985 foram escritos, um necessário “upgrade”. E não estranhe a ausência de nomes brasileiros: estou produzindo outra série com roqueiros que marcaram época no Brasil.
A série LENDAS DO ROCK vai ser publicada no site, provavelmente sem grande regularidade, ao sabor da produção dos textos e do espaço na agenda. Deixo aqui a lista com os nomes e links para os textos que tiverem sido publicados. Deixem seus comentários e long live rock and roll!