Há alguns meses, quando conheci o Recanto das Letras e decidi criar este site para divulgar, de uma forma mais organizada, o que escrevo, fiquei surpreso com a versatilidade: a gente pode publicar textos, manter um blog (como este), publicar arquivos de aúdio e e-books, e ainda tem um contador de acessos por texto, bem legal mesmo. Com o tempo, me acostumei com isso e não quero outra vida - encontrei meu espaço na internet e fiquei feliz.
Mas até este espaço ainda consegue me surpreender. Às vezes eu publico um texto que eu gosto muito, aquela "obra-prima" que só eu reconheço, e, depois, quando verifico os acessos perco a fala: apenas cinco ou seis bravos leitores. Por outro lado, alguns textos que publiquei sem qualquer pretensão viram hits. O primeiro caso assim foi a crônica "God Save The Queen", sobre Fred Mercury. Um belo dia, entrei na área dos "mais lidos" e vi que a crônica já tivera mais de 70 acessos.
Nos últimos dias, outro texto me surpreendeu: "A máquina do tempo", um texto sobre ecologia que apresentei em um evento em minha cidade. Talvez pelo tema, ele já passou das 140 leituras ... e não recebeu NENHUM comentário. É um estranho fenômeno.
Fico feliz com cada leitura, ou cada audição das minhas canções, porque cada pessoa é especial, e sua visita a este site é um momento da vida gasto com a arte de um cara chamado William Mendonça.
Sempre agradeço aos visitantes por esse presente. Sempre. É o que me motiva.

Nesta semana eu estou incluindo no site alguns dos textos que falei em público, participando de eventos em Itaboraí e Tanguá, cidades fluminenses onde tenho a maior parte da minha atividade cultural. Por mais de 10 anos eu participo de eventos de conscientização, como o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, o Dia Mundial do Meio Ambiente e até mesmo o Dia do Rock. Nessas horas, em meio ao show de bandas locais e artistas mais conhecidos, sobe ao palco esta figura para falar com o povo, passar alguma mensagem. Não sei até onde isso ajuda, mas tento fazer a minha parte.
Já publiquei aqui um texto sobre o meio ambiente, apresentado no Dia Mundial do Meio Ambiente em Itaboraí, e outro sobre o rock, apresentado em um evento em Tanguá. É legal ver a praça cheia, falar para as pessoas e, por aqueles poucos minutos, prender a atenção delas.
Mais dois textos serão publicados ainda hoje: o "Elogio ao Ator", que apresentei na inauguração do Teatro Municipal João Caetano, em Itaboraí, e um poema que já apresentei em vários lugares, chamado "Iconoclastia".

A peça O CANGACEIRO NA INTERNET continua em cartaz até o dia 26 de novembro, no Teatro Municipal João Caetano, de Itaboraí - RJ. Escrita por este que vos fala, a comédia tem a direção de Zeca Palácio e está sendo encenada pelo Grupo de Teatro Popular Grades da Arte.
Aproveitando a ocasião, estou disponibilizando no site o texto integral da peça. Você que já viu ou que ainda não conhece, pode baixar O CANGACEIRO NA INTERNET em versão PDF, na nossa área de e-books.
Gostaria de registrar aqui a ficha técnica da montagem que está em cartaz no momento, com os meus agradecimentos a esta turma legal:

Direção: Zeca Palácio
Produção: Cleide Quintanilha
Elenco: Ph Salles Malheiros, Anália Cristina, Wanderson Luiz, Juliana Aquino, Guto de Souza, Monike Diniz e Rodolpho Kintanilha.
Assist. de Direção: Elivelton Pereira e Alyson Bastos.
Iluminação: Antônio Celso.

Fico feliz em registrar aqui no site a estréia de minha mais nova peça, O CANGACEIRO NA INTERNET. A comédia, em três atos, vai ser levada ao palco a partir de hoje pelo diretor Zeca Palácio e grupo, no Teatro Municipal João Caetano, de Itaboraí - RJ.
A peça tem sua temporada confirmada até 28 de novembro, no mesmo teatro, e já está em negociações para ser apresentada em Tanguá, cidade vizinha.
Nos próximos dias, aproveitando a ocasião, vou incluir no site o texto original de O CANGACEIRO NA INTERNET - a história de um descendente de Lampião que decide defender a honra de seu antepassado levando o cangaço para o mundo virtual.
A apresentação de estréia acontece hoje, dia 29, às 19h30min.

Os textos para o teatro sempre foram um problema nos meus tempos de blog, ou mesmo antes, quando queria encontrar alguém disposto a encená-los. O motivo é simples: são textos grandes, difíceis de divulgar fora da comunidade teatral. Além disso, poucas editoras abrem espaço para a publicação de dramaturgia que, em última análise, deve mesmo servir ao palco.
Com este site, estou podendo oferecer uma mostra do que tenho escrito nos últimos 21 anos. O teatro faz parte desta história e não poderia ficar de fora. Para dar início à publicação de textos teatrais aqui, escolhi a comédia O ENCOSTO, que posso considerar meu primeiro sucesso no palco. Já teve uma temporada no palco, inicialmente com a direção de Zeca Palácio e depois de Arlete Barbosa.
É uma das vertentes do que escrevo - a comédia rasgada, popular. Também escrevo musicais, autos religiosos e peças infantis que, na medida do possível, estarão por aqui.
Para você baixar e ler O ENCOSTO, em formato PDF, acesse a área reservada aos e-books no site. Se você faz parte de um grupo de teatro e ficar interessado em encenar o texto, entre em contato.
Um grande abraço a todos!