William Mendonça
POESIA, PROSA, MÚSICA E TEATRO
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Textos

VELEIRO 

 

Veleiro enlutado de peixe e marés,
Sou quem, na vazante, desenha horizontes;
E quando gaivotas por todo o convés 
Lembrarem Teu nome, meu Deus, que despontes!

 

Porque tempestades são simples revés
E nunca interrompem o bailar dos montes,
O canto das ondas, os barcos que, invés,
Não seguem o fluxo dos portos e pontes.

 

Não temo o desterro, pois há calmaria,
E o vento se molda à medida que quero.
A Rosa plantada em Teu mapa irradia.

 

Planejo um acaso, um encontro sincero,
E perco da busca o motivo que via.
- Teu rumo me leva ao farol do que espero.

 

Segunda, 14 de abril de 2025

 

(Um soneto em arte maior - versos endecassílabos -

que já é resultado das conversas com o poeta Zé Salvador

em sua Oficina de Soneto, na Casa de Cultura

Heloísa Alberto Torres, em Itaboraí)

William Mendonça
Enviado por William Mendonça em 18/04/2025
Alterado em 18/04/2025
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