Hoje tentei incluir um texto novo aqui no site, falando sobre gentileza. Um texto que fala sobre fazer favores sem esperar algo em troca, mas que lembra a quem recebe os favores que, ainda que não possa retribuir a quem fez, é importante retribuir ao universo, fazer algo pelos outros, recompensar ao cosmos. Porque o favor deve ser feito de coração e recebido como uma bênção. E acho que não é difícil de entender o conceito de se espalhar as bênçãos.
O título, CICLO DA GENTILEZA, parte da famosa frase "Gentileza gera gentileza", talvez algo que resuma esse ciclo. Não é apenas algo que diz respeito à pessoa que é gentil com quem foi gentil com ela. Diz respeito à gentileza em si, a ser gentil com todos. Espalhar a gentileza, dar aos outros algo de bom, sempre.
O conceito é simples, mas fiquei realmente decepcionado que o primeiro comentário a respeito tenha sido uma manifestação de alguém que deve estar pela internet levando "desgentileza" aos outros, agredindo e se escondendo por trás de alguma máscara. Por um texto que publiquei, o personagem parece ter decoberto que eu sou alguém que faço sempre um favor esperando algo em troca. Enfim, não posso explicar o óbvio a quem não tem capacidade de entender, ou simplesmente não quer entender.
Há quem questione o porquê dos comentários moderados no site. Há dois motivos. Primeiro, ainda que os leitores sejam livres em seu entendimento, ou desentendimento, da minha obra, não são livres para a agressão ou a publicação de mentiras no meu site. Quem define o que pode ou não ser publicado por aqui sou eu, e isso inclui os comentários. Segundo, se alguém com trinta segundos de leitura acha que já entendeu as minhas ideias e a minha personalidade a ponto de fazer um juízo de caráter em um comentário, certamente tem problemas e precisa de tratamento, não de espaço para agredir os outros.
Aliás, continuo tentando entender a cabeça daqueles que perdem o seu tempo para falar mal de alguma coisa, deixando lá sua balizada opinião sobre qualquer tema, apenas porque têm a internet como ferramenta para isso. Foge à minha compreensão a razão desse comportamento e posso garantir: leio muita coisa de que não gosto, mas se me dignar a comentar é porque considero bom e passível de elogios. Falar mal é um esporte que eu não pratico.
Numa ilusão de quem talvez ainda não tenha entendido como esse mundo virtual funciona, realmente achei que esse texto, em especial, não seria alvo de um hater. Mas logo fui acordado para a realidade em que vivemos. Portanto, para não espalhar a "desgentileza", nem retribuí-la a quem se deu o trabalho de me dedicar uma dose dela, sigo moderando comentários e dou um conselho, como um favor, a essa pessoa que talvez apenas não tenha entendido o que eu escrevi: leia de novo, e de novo, até compreender. Pode parecer difícil mas, no fundo, não é.
Aproveitei o mês de janeiro para outras atividades, depois de ter publicado diariamente durante todo o mês de dezembro. É importante dar tempo para que os textos sejam vistos, encontrados pelos leitores. Mas as atividades culturais continuaram, ao longo de janeiro, com destaque para o lançamento da nova versão e do clipe da canção do meu parceiro Ricardo Mann A MENTE VIAJA. Esse cordel futurista, que mistura a Nasa com o sertão, em tom provocador, tem um objetivo claro: fazer pensar. Com muito bom humor, como é o estilo do compositor.
Tive a alegria de cantar A MENTE VIAJA, que até já estava disponibilizada aqui no site. Estou atualizando o áudio, com a nova versão, e vou deixar aqui o link para o canal de Ricardo Mann no youtube, pois o clipe é ótimo e traz a letra dessa pérola da atualidade.
Além disso, em janeiro replanejei e voltei a produzir perfis biográficos, com foco na conclusão de séries mais adiantadas. Algumas dessas séries estão sendo publicadas há mais de quinze anos aqui no site. Espero finalizar várias delas nos próximos seis meses, inclusive uma que ainda não publiquei aqui, pois é parte de um outro projeto artístico que está em andamento. O tom enigmático é necessário, já que são coisas que estão em movimento, por caminhos que não são inteiramente conhecidos.
Tudo isso faz parte da estratégia íntima de me manter vivo e feliz através da arte. E da consequente possibilidade de encontrar você, leitor, em algum momento por aqui.
Segue o link para o clipe de A MENTE VIAJA. Curta e compartilhe.
Uma notícia que me alegrou hoje foi saber que o único dos 11 e-books que eu publiquei até hoje que ainda não tinha passado de 3.000 downloads conseguiu superar essa marca. É o livro "Instantâneos do Passado", no qual fui um coadjuvante, já que as estrelas eram os fotógrafos Marlus Suhet, Márcio Soares e Ronaldo Soares. Eu fiz entrevistas e alguns textos de apresentação, mas tive a autorização de disponibilizar esse material, produzido há uma década pela Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres, em meu site. Gratuitamente, como de resto todo esse projeto foi realizado. Os livros físicos, hoje já esgotados, também foram distribuidos de graça.
Os demais dez e-books trazem um pouco da minha produção, ao longo dessas quase quatro décadas como escritor (desde 1985). São peças de teatro, livros de crônicas, contos e poesia, e posso garantir: há muito mais de onde isso veio. Também estão disponibilizados aqui gratuitamente.
Os e-books, se trazem o inconveniente de não serem palpáveis, como o bom e velho livro físico, permitem uma difusão mais ampla da mensagem, especialmente no meu caso. Seria praticamente impossível, nas condições atuais, publicar um livro físico com uma tiragem de três mil exemplares. Imagine 11 livros!. É claro que se passaram nada menos do que dez anos para que "Instantâneos do Passado" chegasse a esse número de downloads. O que pode parecer ruim mas, no fim, é uma coisa boa, pois representa a permanência desse acervo e o contato com leitores de outras gerações, outros tempos.
Aguarde mais e-books aqui, em breve. Se puder, divulgue os links, compartilhe e ajude a que mais pessoas conheçam. Eu agradeço.
Antigamente, eu costuma publicar estatísticas do site, talvez na ilusão de que isso atraísse algum apoiador. Digo ilusão porque, na verdade, ninguém além dos robôs está procurando isso por aí, e ninguém vai ligar se tenho mais ou menos visualizações, visitas, etc. Eu mesmo, de fato, não ligo.
No entanto, como 2023 foi um ano atípico até para este site, em que publiquei muito mais do que a média nos outros anos (foram 78 textos), fiquei curioso para ver o que rolou. Por isso, decidi incluir aqui as estatísticas gerais e o número de visitas nos 12 meses.
Sou um autor do tipo que a modernidade proíbe: não gosto de redes sociais (meu instagram é fechado), não tenho ainda um canal de youtube, abandonei meu facebook às moscas e só recorro a ele para encontrar coisas antigas em publiquei lá primeiro. Enfim, talvez esteja na hora de mudar isso, para que o site não seja minha única garrafa de náufrago neste mar de informação.
Vejo no Recanto das Letras, plataforma que hospeda meu site, autores com milhares de textos publicados. Eu, modestamente, a partir do esforço de publicação em 2023, consegui bater os 400 textos, e também atingir a 120 publicações nesse blog (que, supostamente, deveria ser uma espécie de diário). Mas acho que, desta forma, tudo tem seguido o rumo possível.
Seguem, abaixo, algumas estatísticas do site, para matar a sua(?)/ minha(!) curiosidade:
Nº DE TEXTOS: 403
LEITURAS: 76.846
MÉDIA: 190 leituras
Nº DE ÁUDIOS: 16
AUDIÇÕES: 6.271
MÉDIA: 391 audições
Nº DE POSTS NO BLOG: 120
LEITURAS: 19.527
MÉDIA: 162 leituras
Nº DE E-BOOKS: 11
DOWNLOADS: 35.506
MÉDIA: 3.227 downloads
VISITAS EM 2023: 5.988 (até 30/12)
ACESSOS EM 2023: 37.025 (até 30/12)
Vale lembrar o seguinte:
ACESSO acontece toda vez que um visitante acessa uma página do seu site. Em uma mesma visita, o visitante pode acessar diversas páginas;
VISITA acontece toda vez que um visitante entra no seu site, não importando quantas páginas ele acesse. Um mesmo visitante pode realizar diversas visitas em horários diferentes.
Chegar a esse final de ano tem sido um desafio. O cansaço que 2023 e seus desafios me trouxeram, junto com a idade dos 55 anos, é um companheiro nesses dias, em que tenho tentado cumprir as missões que surgem, sem muito sucesso.
Pelo menos, consegui dar um presente singelo aos leitores que, eventualmente, passam pelo site, com a publicação de um texto por dia. Nesse caso, o desafio foi escolher os textos, criar uma espécie de projeto editorial, que garantisse uma ordem de publicação coerente. Graças a mais esse esforço, consegui superar a marca de 400 textos publicados e, além disso, postar algumas gravações antigas de músicas inéditas.
Em 2023, pude desenvolver um trabalho de que me orgulho na Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres. E tive a grata felicidade de voltar a me envolver no movimento dos saraus de poesia. Gosto de falar poesia, porque o verso escrito ou lido nunca é igual ao verso que se escuta. Há alguma magia nisso - a incrível magia do entendimento. Por isso, agradeço essa oportunidade.
Posso ter algumas intuições, mas realmente não sei o que 2024 me reserva. Espero, apenas, que esteja tudo bem em minha família, com todos chegando mais perto de realizar os sonhos e objetivos. A felicidade deles é a minha felicidade, sempre. E, do ponto de vista pessoal, se houver a chance de publicar um livro físico, seria como acertar na loteria. São quase quarenta anos produzindo literatura, mas quase tudo publicado de forma esparsa na imprensa ou de forma virtual, aqui no site. Veremos o que virá.
O cansaço apenas me lembra que a luta é difícil. Mas também que não fui vencido, porque continuo lutando, apesar do cansaço. No fim, sempre há recompensas para quem persevera. Que venha 2024, com novas energias!
Na foto, eu ao lado de alguns companheiros do Sarau (Uni)versos Livres na Casa de Cultura. Da esquerda para a direita: Adilcilene Pereira, Pedro Garrido (organizador do sarau), Cleidiane Montel, J. C. Gomes, eu e meu grande amigo e parceiro musical Ricardo Mann, que me deu a alegria de participar regularmente dos saraus em Itaboraí falando sua poesia.