Demorei para anunciar, pois queria estar adiantado no projeto. Neste mês de abril, de isolamento social, quarentena, família e bichos no sítio, decidi participar mais uma vez do Camp Nanowrimo. Em 2017, foi nesse mesmo período que consegui escrever meu primeiro romance. Agora estou produzindo uma série de contos que resumem uma futura série de romances de ficção científica, que se passam em um planeta que povoa a minha imaginação há uns 20 anos.
É o meu projeto mais antigo, que cresceu a cada nova olhada. Rascunhei perfis de personagens, iniciei dois romances, mas considerei que ainda precisava construir melhor o universo ficcional. Desde 2017 tenho feito anotações para que este planeta e seus habitantes ganhem vida.
Hoje, dia 15/04, estou um pouco além da metade do projeto. Escrevendo diariamente, quase profissionalmente, pois considero este um compromisso inadiável em cada dia.
Sei que quando terminar esses contos, ainda estarei a uma distância enorme de concluir a série de romances (inicialmente, são cinco), com base nesse universo e nos personagens que ganharam vida nos contos. Mas já posso ver o planeta em 3D, como se nele estivesse. Posso falar com os personagens, falar por eles, falar com a voz deles. É o fundamental para um romancista.
Recomendo a escritores participar desses eventos. Há o Camp Nanowrimo em abril e julho, que permitem a produção de qualquer tipo de texto, em um limite de palavras que você estabelece, e o Nanowrimo de novembro, em que o objetivo é produzir, em um mês, um romance de pelo menos 50 mil palavras. (https://nanowrimo.org/)
Sigo produzindo. Em breve, mais notícias.